Mais um bolo chiffon (ou o monster cake) de chocolate
De repente me deu uma vontade
louca de fazer bolo! Há tanto tempo não fazia que achava já ter perdido a mão...
Ainda mais com a dieta pela qual e o Fá estamos passando – nada muito louco,
mas com redução de açúcar a quase zero que já nos trouxe de 8 (eu) a 10 (ele) quilos
a menos –, bolo fora de data comemorativa é algo praticamente impossível.
Mas tenho que dizer, a vontade de
fazer o bolo era muito maior do que a vontade de comer um bolo (diga-se
de passagem, eu até comi o bolo: provei uma sobrinha mais parecida com uma
versão miniatura). Testar minhas habilidades era um misto de provar que eu não
tinha esquecido como fazer e matar a vontade de fazer algo na cozinha.
Claro que tive que pensar o que
fazer com o bolo – ou seja, criar um motivo para fazer o famigerado. Então,
como há tempos o pessoal do escritório já pedia para eu fazer alguma coisa,
resolvi levar o bolo para eles provarem. Com certeza, especialmente se
estivesse bom, iria acabar em instantes...
Bom, superada essa questão,
bastava agora saber que bolo fazer. Tinha em mente um bolo de chocolate. Mas
não queria aquele bolo de chocolate pesado e que amarra na boca (aqueles tipo
nega maluca), queria um bolo fofo, leve, delicado, com um aroma gostoso de
cacau e um sabor nem tanto pronunciado.
Na hora, lembrei no meu bolo chiffon de limão, um dos primeiros que fiz com a nova batedeira e que ficou
divino... E, quando cheguei em casa, fui em busca da minha bíblia confeiteira e
encontrei o que estava procurando: um bolo chiffon de chocolate!
Tenho que dizer, foi o melhor
resultado de todos: além de especial e exatamente o que procurava em termos de
textura e sabor, pela primeira vez consegui testar minha super forma de
silicone em formato de catedral (a forma é muito grande e nunca tinha
conseguido encontrar uma massa que conseguisse preenchê-la por inteiro e,
assim, realçar todos os detalhes do desenho).
O bolo ficou enorme (até sobrou
um mini bolo que foi devorado por mim na mesma hora que saiu do forno – não
resisto a bolo quente) e por esse motivo, o Fá deu o apelido: o monster cake.
Depois que saiu do forno, fiquei
em dúvida se recheava (fazendo um caminho secreto para o recheio) ou se deixava
em estilo mais simples... Preferi colocar apenas uma calda e devo dizer que
deve ter sido a decisão mais acertada. Final da história: o pessoal do
escritório gostou e muito, o bolo simplesmente desapareceu em 20 minutos.
Ingredientes
250g farinha de trigo
200g + 125g açúcar
6g sal
12g fermento em pó
50g cacau em pó
125g óleo vegetal (utilizei
girassol)
8 gemas
225g água
8 claras
1g cremor tártaro
Modo de preparo
Bata as claras até formarem neve
(com aquele batedor de arame). Adicione 125g de açúcar e o cremor tártaro e
bata até ficar bem firme. Reserve.
Peneire todos os ingredientes
secos em um mesmo recipiente. Nessa etapa utilize apenas 200g do açúcar. Com o
batedor pá ou flecha, aos poucos, misture aos ingredientes secos o óleo, as
gemas e por último o açúcar.
Manualmente, com ajuda de pá ou
fouet, misture as claras em neve à massa de chocolate.
Despeje em forma com furo no meio
não untada (sim!!! Isso permite que o bolo ‘agarre’ nas laterais e cresça mais)
ou em forma untada e enfarinhada apenas no fundo, em formas retangulares.
Asse em temperatura média de 180oC
por cerca de 40 minutos ou até que ao furar o bolo com palito, ele saia seco.
Para calda: leve ao fogo
baixo 120ml de água, mais 100g de açúcar e 23g de cacau até engrossar – cuidado
que a mistura sobe como leite. Você pode adicionar alguma bebida após a calda
esfriar. Verta (para fazer escorrido) ou pincele (para uma cobertura uniforme)
a calda no bolo.
PS: vale a pena usar todos esses ovos no bolo, o resultado só foi esses graças a eles!
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